» » DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO NA ESPÉCIE HUMANA

Ø  Formação de um novo ser
Ø  Encontro do oócito II com espermatozóides
Ø  Fecundação
Ø  Formação de um ovo
Ø  Desenvolvimento contínuo e dinâmico, com a duração em regra, de 40 semanas, que termina com o nascimento.

Fecundação
 Encontro e união das células sexuais masculina e feminina, haplóides, com fusão dos seus núcleos e formação de um zigoto diplóide.
Pode ser:
Externa (ex. ouriço-do-mar)
- os óvulos libertam moléculas que atraem apenas os espermatozóides dos machos da mesma espécie.
Interna (ex. mamíferos)
Deposição na vagina de 50 a 130 milhões de espermatozóides, no decurso de uma ejaculação;
Contacto dos espermatozóides com o muco cervical, produzido por glândulas do colo uterino em quantidade e consistência variáveis ao longo do ciclo sexual;
Deslocação do oócito II em direcção ao útero, por contracções da trompa de Falópio e movimentos ciliares do seu epitélio.

Progressão dos espermatozóides através do colo do útero. Menos de 100 alcançam as Trompas de Falópio, local de fecundação;
 Encontro do oócito II e dos espermatozóides, atraídos por uma substância libertada pelas células foliculares;
Introdução de espermatozóides entre as células foliculares e reconhecimento pela ligação a receptores específicos da zona pelúcida;
Libertação do conteúdo do acrossoma – reacção acrossómica – com digestão local e travessia da zona pelúcida e absorção da cabeça do espermatozóide pelo oócito II;
Conclusão da meiose formando-se o óvulo e o 2º glóbulo polar;
Formação da membrana de fecundação, impedindo a entrada de mais espermatozóides;
Fusão dos núcleos dos dois gametas (cariogamia);
Formação do ovo ou zigoto.
Embriogénese
Após a formação do ovo, inicia-se o desenvolvimento embrionário ou embriogénese, o qual termina com o nascimento.
Apesar dos fenômenos do desenvolvimento embrionário ou embriogénese decorrerem de modo contínuo, podem ser assinalados dois períodos:
Período embrionário – dura cerca de 8 semanas, ao fim das quais todos os órgãos estão já totalmente esboçados.
Período fetal – duram as restantes semanas e corresponde ao desenvolvimento dos órgãos e ao crescimento do feto.
Período embrionário
No período embrionário, o ovo, por numerosas divisões mitóticas (início do crescimento), forma um embrião que se implanta no endométrio.
Quando chega ao útero, 4 dias após a fecundação, o embrião chama-se mórula, flutua livremente e é alimentado por secreções uterinas. Desenvolve-se, passando a blastocisto.
O blastocisto apresenta duas partes ou conjuntos de células:
Botão embrionário (ou massa celular interna) – massa de células que origina o corpo fetal;
Trofoblasto – delimita uma cavidade interna achatada para onde faz saliência o botão embrionário. Participa na formação da placenta.
Nidação
Implantação do embrião (blastocisto) no endométrio uterino 6 a 7 dias após a fecundação. As células do trofoblasto produzem enzimas que digerem localmente o endométrio.
O botão embrionário continua a crescer por divisões celulares e ocorrem movimentos de territórios celulares(início da morfogênese).
Começa a formar-se um anexo embrionário – o córion – que possui vilosidades. Estas mergulham em lacunas do endométrio, preenchidas por sangue materno devido à ruptura dos capilares.
Cerca de 11 ou 12 dias após a fecundação o embrião encontra-se totalmente coberto pela mucosa uterina.
Morfogênese e diferenciação celular
O embrião desenvolve-se formando três camadas celulares embrionárias com posições determinadas – a endoderme, mais interna, a ectoderme, mais externa, e uma terceira, a mesoderme, posicionada entre as duas primeiras.
A partir destas três camadas ou folhetos embrionários constituem-se, por diferenciação celular, os diferentes tecidos e órgãos do novo ser, formando-se, também, estruturas transitórias (só existem até ao nascimento), os anexos embrionários.
Durante todo o desenvolvimento embrionário ocorrem três processos fundamentais – crescimento, morfogênese e diferenciação celular.
Desenvolvimento do embrião
Crescimento – por multiplicação das células (mitose) e aumento do seu volume.
Morfogênese – movimentos de territórios celulares que se posicionam em função das estruturas que vão formar. São originadas três camadas de células embrionárias.
Diferenciação celular – especialização estrutural e bioquímica da ectoderme, endoderme e mesoderme no sentido da formação de tecidos, órgãos e sistemas de órgãos.
Anexos embrionários
Âmnio – membrana que delimita a cavidade amniótica, cheia de líquido amniótico. Forma um saco que protege o embrião da dessecação, de choques mecânicos e das variações térmicas.
Córion – membrana mais exterior que, com o âmnio, rodeia o embrião e intervém na formação da placenta, formando uma extensa superfície de trocas.
Vesícula vitelina e alantóide – muito reduzidos, incorporam o cordão umbilical.
Placenta – órgão em forma de disco que resulta da fusão do córion com o endométrio uterino. Responsável pelas trocas selectivas de nutrientes e produtos de excreção entre o embrião e o corpo materno.
Período fetal
A partir das 8 semanas:
Continua o desenvolvimento com o aumento da complexidade e a maturação dos órgãos já formados;
Verifica-se o crescimento rápido e modificações nas proporções do corpo;
Verifica-se uma evolução do comportamento do feto (devido ao desenvolvimento do sistema nervoso);
Ao fim de 40 semanas após a fecundação, o feto está totalmente formado e preparado para o nascimento.
Progesterona durante a gravidez
Permite a manutenção do endométrio;
Impede a existência de contrações prematuras;
Faz com que haja desenvolvimento e maturação das glândulas mamárias.
Parto
No último trimestre de gestação, uma complexa interação de hormonais induz o parto.
A máxima concentração de estrogênios (que dominam relativamente à progesterona) no sangue materno desencadeia a formação de receptores de oxitocina no útero.
A oxitocina, produzida pelo hipotálamo e libertada pela hipófise materna, estimula o útero a fortes contrações. Também estimula a produção de prostaglandinas pela placenta, aumentando mais as contrações, num mecanismo de feedback positivo.
Parto (três fases)
Dilatação do colo uterino
Expulsão da criança
Expulsão da placenta e anexos embrionários
Final da gestação:
Diminuição do teor de progesterona/domínio de estrogénios;
Contração dos músculos uterinos;
Deslocação do feto para o colo uterino;
Feto exerce pressão sobre o colo uterino;
Envio de mensagens nervosas até ao hipotálamo;
Produção de oxitocina (libertação ao nível da hipófise posterior);
Contrações uterinas mais fortes e rítmicas;
Libertação de mais oxitocina (retroação positiva);
Nascimento.
FONTE: ceiciencia.files.wordpress.


Postador Unknown

Aqui você coloca uma descrição do postador exemplo. Oi lá! eu sou um verdadeiro entusiasta Na minha vida pessoal eu gastar tempo com a fotografia, escalada, mergulho e passeios de bicicleta da sujeira.
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