LIBÉLUAS

Inseto alado que pertence à Ordem Odonata.

As libélulas são voadoras rápidas que caçam perto da água em pleno vôo, comendo em meia hora uma quantidade de insetos correspondente ao seu próprio peso.

O último da linha garante a perpetuação de seus genes

Por trás da aparência diáfana de uma libélula macho, esconde-se uma implacável determinação de garantir a perpetuação de seus genes.

As fêmeas voarão de um território para outro a fim de pôr seus ovos.

Mas antes, elas tem de copular com o macho ocupante, mesmo que já carreguem o esperma de um encontro anterior.

Logo depois que a fêmea entra no seu território, o macho agarra-a pelo pescoço com braçadeiras localizadas no abdomen.

Assim que ela é presa, o esperma é transferido de sua glândula reprodutora para o pênis.

A fêmea balança-se para a frente até os órgãos genitais do casal entrarem em contato.

Mas antes de depositar seu próprio esperma, o macho retira qualquer esperma deixado por um rival durante as cópulas anteriores.

Seu pênis é farpado para esse propósito, e ele só injeta seu próprio esperma quando não restar mais nada no canal reprodutor da fêmea.

Depois de acasalar, a fêmea é liberada, e se o macho tiver sorte, ela depositará os ovos fecundados por ele antes de encontrar um próximo rival.

Os olhos compostos da libélula

Os grandes olhos compostos da libélula tem importante função na sua capacidade de caça. Eles cobrem quase toda sua cabeça, e lhe dão uma visão completa ao seu redor.

Cada olho compõe-se de mais de mil minúsculos olhinhos hexagonais, cada uma com seu próprio cristalino e retina (como os olhos de da maioria dos insetos.

Através desses olhos compostos, a libélula vê uma massa de imagens que, juntas, lembram uma fotografia de jornal.

Cada hexagono é sucessivamente estimulado pelo movimento através de seu campo visual.

Isso permite que a libélula focalize o menor movimento de uma presa.

O número de facetas determina a qualidade visual do inseto. A formiga, que tem apenas nove facetas, capta uma imagem muito obscura.

A larva da libélula é aquática. As mais jovens, chamadas náiades, vivem escondidas entre a vegetação das margens de rios e lagos ou sobre pedras.

Mudam de pele frequentemente, durante um período que varia de um a cinco anos, até tornarem-se adultas e aladas.

A larva dos hemimetábolos pode ser campodeiforme ou melolontóide.

A campodeiforme apresenta pares de pernas desenvolvidas e o corpo nitidamente dividido em cabeça, tórax e abdome.

A larva da libélula é campodeiforme.

FORTE: ninha.bio.br/biologia/libelulas.html