Os lugares onde o sangue doado é armazenado e
testado para que sejam posteriormente utilizados são chamados de bancos de
sangue. A necessidade de existirem os bancos de sangue acontece pelo fato de
não existir nenhuma substância artificial que o substitua o sangue. Portanto,
os procedimentos médicos que requerem transfusão de sangue dependem dos bancos
de sangue para que possam ser realizados. São exemplos de casos que requerem
transfusão: em acidentes, recém-nascidos com problemas, durante tratamento de
câncer, em cirurgias, para repor células destruídas ou mesmo não fabricadas
pela medula óssea.
Um candidato a doador de sangue passa por uma
avaliação médica: é feito um teste de anemia, são medidas a temperatura, a
pressão arterial e os batimentos cardíacos. O candidato a doador então responde
a um questionário com perguntas minuciosas em relação a sua saúde e seu
comportamento. A sinceridade do possível doador é essencial para que o sangue
coletado seja um sangue seguro.
Todo o sangue coletado passa por uma série de
testes para se detectar alguma das doenças transmissíveis. Porém, o que ocorre
é que existe um período no qual o sangue de um doador contaminado com o vírus
do HIV I/II ou Hepatite C e B, ao ser testado, dá
resultado negativo. A esse período deu-se o nome de janela imunológica. Por
isso a necessidade da sinceridade ao responder ao questionário.
A quantidade de sangue doado é de
aproximadamente 450 ml. Os doadores homens podem doar sangue a cada 60 dias, e
as mulheres a cada 90 dias. Para ser um doador existem algumas condições:
- Ter boa saúde.
- Apresentar documento de identidade.
- Estar na faixa de 18 a 65 anos de idade.
- Ter peso acima de 50 kg.
- Não estar amamentando, ou grávida.
- Não estar gripado ou resfriado.
- Não ter tido doenças como Sífilis, Malária, Doença de Chagas, Hepatite, e nem ter AIDS.
Não estar, ou ter estado exposto a fatores de
risco como uso de drogas, ter vários parceiros sexuais ou ter parceiro portador
do vírus da AIDS.
Em algumas outras situações a doação deve ser
adiada, como quando o doador ingeriu bebida alcoólica nas últimas 24 horas, fez
uso de algum medicamento (depende do tipo de medicamento), quando passou por
parto normal nos últimos 90 dias, ou por cesariana nos últimos 180 dias, quando
houve extração dentária nas últimas 72 horas, sofreu transfusão de sangue ou
fez tatuagem no último ano.
A doação é feita com materiais descartáveis.
Após a retirada do sangue, o doador recebe um lanche para evitar que sinta
fraqueza. Alguns cuidados devem ser tomados após a doação, como: aumentar a
ingestão de líquidos, não fumar por 2 horas, não ingerir bebidas alcoólicas e
não fazer esforço físico por 12 horas.
Alguns desconfortos passageiros podem acontecer
após a doação, como: hematoma no local, dor e dificuldade de mover o braço,
queda de pressão, tontura, náuseas e vômito.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, doar
sangue não emagrece, não afina nem engrossa o sangue. A quantidade de sangue
doada é rapidamente reposta pelo próprio organismo.
Fontes
Inca. Instituto Nacional do Câncer. Acessado em 20 de abr. de 2008. Disponível em: http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=119
Inca. Instituto Nacional do Câncer. Acessado em 20 de abr. de 2008. Disponível em: http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=119
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